Nosso artigo de hoje vai falar sobre a campanha Fevereiro Laranja, uma iniciativa EOS em prol da educação. Nos acompanhe e fique por dentro de tudo que aconteceu!

Esse artigo contém:

  • A atual situação da educação brasileira
  • Investimentos e a educação
  • Fevereiro Laranja, o mês da Educação na EOS

Brasil, um país do futuro, considerado assim na fala de seus governantes e a nível mundial.

Talvez pelo fato de ser um belo bordão ou para fazer alusão ao livro de Stefan Zweig, judeu refugiado no Brasil na Segunda Guerra Mundial, quando escreveu a obra “Brasil, um país do futuro”.

Segundo críticos, o sentido do título de seu livro ficou vago, por não permitir distinguir se “um país do futuro” era um insulto pelo que o Brasil não era ou um incentivo ao que poderia ser.

O que sabemos de fato é que caminhar em direção a um bom futuro inclui a compreender como países altamente desenvolvidos procederam em diversos assuntos nacionais.

Um dos principais temas é a educação, colocada como uma responsabilidade social, governamental e até mesmo privada.

Ao compreender que investir no aprendizado em todas as fases leva ao desenvolvimento socioeconômico, qualquer recurso financeiro e temporal para planejamento e execução são justificáveis.

Apesar das necessidades e do senso de urgência promulgado pelos profissionais e instituições da área, a educação segue em apuros no país.

A atual situação da educação brasileira

Mais de 11,8 milhões de brasileiros não sabem ler nem escrever, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O ranking de avaliação Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA em inglês) classifica o país nas posições 55ª em leitura, 58ª em matemática e 59ª em ciências, em um universo de 65 países avaliados.

Os fatores se agravam no assunto qualidade do aprendizado: Três em cada dez brasileiros, de 15 a 64 anos no país, são analfabetos funcionais. Os dados são do Instituto Paulo Montenegro, organização vinculada ao Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (IBOPE).

Charge Fevereiro laranja

Analfabeto funcional é aquele que não consegue interpretar o que lê, tendo dificuldades de absorver novos conhecimentos.

A educação é considerada vital para o pleno desenvolvimento social, político, econômico, científico e cultural.

Por isso mesmo, as consequências da falta de alfabetização e dos outros níveis de aprendizado são a escassez de mão de obra qualificada, a propensão a continuar na pobreza, além do impacto nas gerações futuras.

Segundo conclui Ocimar Alavarse, professora da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP):

“O País não tem políticas consistentes e constantes nessa área. Não são consistentes porque não têm condições pedagógicas. Um exemplo disso são as salas superlotadas. Já a constância diz respeito aos governos. Muitas políticas são interrompidas entre uma gestão e outra. E além disso, esse tipo de educação escolar custa caro porque é um público que não pode ser atendido em massa”. –  conclui Ocimar Alavarse, professora da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), em entrevista cedida ao Estadão.

O estado, portanto, precisa reconhecer seu papel na criação de igualdade de condições por meio da educação para um futuro sem desigualdades sociais exacerbadas como hoje.

Investimentos e a educação

Quando tratamos de educação nosso investimento é relativamente alto, representando 6% do PIB. Maior até que países como Argentina (5,3%), Colômbia (4,7%), Chile (4,8%), México (5,3%) e o Estados Unidos (5,4%).

Aí é que entramos em um paradoxo, pois não falta investimentos, mas uma gestão de qualidade. Sendo que por outro lado, a gestão reclama de falta de recursos.

É necessário salientar que o investimento por aluno ainda é insatisfatório, o que revela que os valores que saem do governo tem outros destinos, sejam eles estruturais ou outros fins, mas não contemplam os alunos de fato.

A pesquisa foi divulgada pelo OCDE em setembro de 2017.

Outro ponto que merece atenção é que o ensino privilegiado é o superior, enquanto educação básica recebe investimentos menores. O ensino superior no Brasil recebe investimentos paralelos às universidades européias.

O Brasil portanto está de frente a uma limitação fiscal, que o força escolher investir mais em um ou outro.

Nossas leis dizem no artigo 208 da Constituição Federal define que o ensino básico deveria ser priorizado. Dessa forma os encargos do ensino superior ficariam a cargo da iniciativa privada, onde o governo atuaria apenas como facilitador.

Foram feitas análises comparativas da situação da educação no Brasil por Suzanete Soares Pessoa, patrocinada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG ). Em sua pesquisa ficou concluído que para garantir a educação como direito fundamental, é necessário a cooperação dos poderes públicos e de toda a sociedade.

Isso engloba o empenho de empresas privadas, ONG’s e da população, em todos os níveis da educação.

Fevereiro Laranja, o mês da Educação na EOS

Aqui na EOS utilizamos a campanha Fevereiro Laranja como forma de apoiar a educação. Seja fomentando com nossos colaboradores ou apoiando projetos externos.

A demanda de encontrar uma ação externa para realizar nossa campanha levou a equipe do Fevereiro Laranja a se deparar com o Projeto Reuse Materiais escolares.

A iniciativa criada por Juliana Silva e sua avó Dalva Aparecida Silva, visa recuperar materiais escolares para o ano letivo.

Panfleto Fevereiro Laranja

Decidimos por cooperar com o projeto como ponto de apoio para recebimento dos materiais, divulgando-o também ao redor da sede da EOS em Campo Grande, com o uso de panfletos.

Foto de palestra na EOS

Já para nossos colaboradores tivemos uma palestra com o Pró Reitor de Pesquisa, Inovação e Pós Graduação do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS), Marco Hiroshi Naka. O palestrante é formado em engenharia mecânica, com várias pesquisas nos campos da biologia e biomedicina. E ainda nos deu um testemunho da importância da junção de pesquisa e dedicação aos estudos no desenvolvimento pessoal.

Além de contar sobre sua trajetória o palestrante nos questionou sobre o quanto estamos dispostos a lutar por nossos objetivos acadêmicos.

Ao fim da palestra foi sorteado um curso da Udemy para nossos colaboradores, no qual a colaboradora Marúcia foi presenteada.

Mas e em sua organização? Há campanhas ou modos de apoiar a educação?

Lembre-se que educação não é um assunto individual mas uma responsabilidade de toda a sociedade.

Se precisar você pode utilizar o nosso chat e falar com um dos nossos especialistas. Nós temos a solução perfeita para você!

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